com o tributo ao Pedro Jorge Pereira (REDE LUSO)
O município de Paris criou um sistema de aluguer de bicicletas com o objetivo de melhorar o trânsito e também diminuir a poluição da capital francesa.
No total, 10,6 mil bicicletas serão colocadas à disposição dos parisienses em 750 "estacionamentos" espalhados pela cidade.
O sistema, chamado Vélib, começa a funcionar a partir de 15 de julho. É preciso pagar uma assinatura, que pode ser anual, semanal ou diária, o que permite que os turistas também aluguem as bicicletas.
O valor da assinatura diária é de apenas 1 euro, menos do que uma passagem de metro ou de autocarro, que custa 1,50 euro. Todas as opções de assinatura permitem utilizar a bicicleta gratuitamente durante meia hora. Acima desse prazo, paga-se um suplemento. A bicicleta pode depois ser devolvida em qualquer um dos vários estacionamentos do sistema Vélib.
Lotação
O objetivo da prefeitura é que as pessoas utilizem o sistema como um meio de transporte e não conservem a bicicleta o dia inteiro.
"Além de desestimular o uso de carros e diminuir a poluição, o Vélib também tem o objetivo de reduzir a lotação no metro e autocarros", disse à BBC Brasil Bernard James, da direção dos Transportes da prefeitura de Paris.
Segundo ele, 371 km de ciclovias foram construídos na capital nos últimos anos.
O município também já anunciou que o número de bicicletas do sistema Vélib irá praticamente dobrar, de 10,6 mil atualmente para 20 mil, até o final do ano.
O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, declarou uma verdadeira guerra aos motoristas da capital. Desde que assumiu o cargo, em 2001, ele vem realizando inúmeras medidas para diminuir o fluxo de carros na cidade.
O município reduziu, por exemplo, o número de pistas utilizadas pelos carros em grandes avenidas e ruas centrais para construir faixas de ônibus e ciclovias.
Diminuiu também o número de vagas de estacionamento para os carros nas ruas.
Queda no fluxo
De acordo com o responsável da direção dos Transportes de Paris, o fluxo de carros que circulam diariamente na capital diminuiu 20% desde 2001.
O número de ciclistas na cidade, segundo James, aumentou 46% nesse mesmo período.
Cerca de R$ 1 bilhão já foram investidos em diversas obras para reduzir o fluxo de carros em Paris.
Muitos motoristas entrevistados pela BBC Brasil aprovam o aspecto ecológico da iniciativa, mas criticam o fato de que ciclovias sejam construídas em áreas de tráfego intenso.
Segundo eles, isso piora ainda mais o trânsito na cidade, já que há menos pistas para os carros.
O município de Paris criou um sistema de aluguer de bicicletas com o objetivo de melhorar o trânsito e também diminuir a poluição da capital francesa.
No total, 10,6 mil bicicletas serão colocadas à disposição dos parisienses em 750 "estacionamentos" espalhados pela cidade.
O sistema, chamado Vélib, começa a funcionar a partir de 15 de julho. É preciso pagar uma assinatura, que pode ser anual, semanal ou diária, o que permite que os turistas também aluguem as bicicletas.
O valor da assinatura diária é de apenas 1 euro, menos do que uma passagem de metro ou de autocarro, que custa 1,50 euro. Todas as opções de assinatura permitem utilizar a bicicleta gratuitamente durante meia hora. Acima desse prazo, paga-se um suplemento. A bicicleta pode depois ser devolvida em qualquer um dos vários estacionamentos do sistema Vélib.
Lotação
O objetivo da prefeitura é que as pessoas utilizem o sistema como um meio de transporte e não conservem a bicicleta o dia inteiro.
"Além de desestimular o uso de carros e diminuir a poluição, o Vélib também tem o objetivo de reduzir a lotação no metro e autocarros", disse à BBC Brasil Bernard James, da direção dos Transportes da prefeitura de Paris.
Segundo ele, 371 km de ciclovias foram construídos na capital nos últimos anos.
O município também já anunciou que o número de bicicletas do sistema Vélib irá praticamente dobrar, de 10,6 mil atualmente para 20 mil, até o final do ano.
O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, declarou uma verdadeira guerra aos motoristas da capital. Desde que assumiu o cargo, em 2001, ele vem realizando inúmeras medidas para diminuir o fluxo de carros na cidade.
O município reduziu, por exemplo, o número de pistas utilizadas pelos carros em grandes avenidas e ruas centrais para construir faixas de ônibus e ciclovias.
Diminuiu também o número de vagas de estacionamento para os carros nas ruas.
Queda no fluxo
De acordo com o responsável da direção dos Transportes de Paris, o fluxo de carros que circulam diariamente na capital diminuiu 20% desde 2001.
O número de ciclistas na cidade, segundo James, aumentou 46% nesse mesmo período.
Cerca de R$ 1 bilhão já foram investidos em diversas obras para reduzir o fluxo de carros em Paris.
Muitos motoristas entrevistados pela BBC Brasil aprovam o aspecto ecológico da iniciativa, mas criticam o fato de que ciclovias sejam construídas em áreas de tráfego intenso.
Segundo eles, isso piora ainda mais o trânsito na cidade, já que há menos pistas para os carros.
in BBC Brasil
4 comentários:
«Muitos motoristas entrevistados pela BBC Brasil aprovam o aspecto ecológico da iniciativa, mas criticam o fato de que ciclovias sejam construídas em áreas de tráfego intenso.
Segundo eles, isso piora ainda mais o trânsito na cidade, já que há menos pistas para os carros.»
Pois, o que eles não percebem é que retirar vias para os carros e dá-las às bicicletas permitirá escoar mais gente no mesmo espaço, melhorando o trânsito global...
Depois de Viena, Paris aparece com o mesmo projecto. Se for como o resto, daqui a 20 ou 30 anos teremos o mesmo sistema cá :)
Um projecto interessante...
Outro dos sistemas para controlar/reduzir o uso do transporte particular é aquele que num dia andam os carros de matrícula que termina em número par... noutro dia andam os carros de matrícula que termina em número ímpar...
Enfim...
Continuar a ler sobre o assunto...
Saudações geo,
Rogério
www.georden.blogspot.com
Q novidade...
Em aveiro já existe a buga ha uns bons anos!!
- porque não ha mais parques?
- porque não ha mais bicicletas?
- porque não ha mais fiscalização sobre as mesmas bicicletas por parte da policia municipal por exemplo.
- Se houver sempre uma bicicleta disponivel ninguem vai colocar um cadeado nem leva-la pa casa.
Lá fora é tudo uma maravilha mas por cá tambem se fazem coisas boas...daqui a 20 ou 30 anos vamos aprender a reconhecer isso.. :)
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